Com Base Nessa Fogura Dê Exemplos De Animais Bentonicos Planctonkcos: bora mergulhar fundo nesse universo incrível da vida marinha, mano! A gente vai desvendar o mundo fascinante dos bichos bentônicos e planctônicos, mostrando a diferença entre esses dois grupos e dando exemplos da fauna que vive no fundo do mar e na coluna d’água. Prepare-se pra conhecer criaturas bizarras e adaptações malucas que vão te deixar de queixo caído, véi!
Do menor micro-organismo ao maior crustáceo, a vida marinha é uma festa de diversidade. Vamos explorar as características únicas de cada grupo, suas relações alimentares, e a importância deles para o equilíbrio do ecossistema. Afinal, cada pedacinho desse quebra-cabeça é fundamental para a saúde dos nossos oceanos, saca?
Organismos Bentônicos e Planctônicos: Um Mundo Subaquático Fascinante: Com Base Nessa Fogura Dê Exemplos De Animais Bentonicos Planctonkcos
O mundo aquático, seja ele marinho ou de água doce, pulsa com vida em uma complexa teia de interações. Duas categorias principais de organismos dominam esses ambientes: os bentônicos e os planctônicos. Compreender suas diferenças, adaptações e interações é fundamental para apreciar a riqueza e a delicadeza desses ecossistemas.
Conceitos Básicos: Bentônicos versus Planctônicos
Organismos bentônicos são aqueles que vivem associados ao fundo dos ambientes aquáticos, seja em substratos rochosos, arenosos, lodosos ou mesmo em sedimentos mais profundos. Já os organismos planctônicos são organismos que flutuam na coluna d’água, sendo transportados pelas correntes. A zona bentônica, portanto, refere-se ao fundo do ambiente aquático, enquanto a zona planctônica engloba a coluna d’água. Ambas são vitais para a manutenção da saúde dos ecossistemas aquáticos, sendo a zona bentônica crucial para a reciclagem de nutrientes e a zona planctônica servindo como base da cadeia alimentar para muitos animais.
A fauna bentônica inclui uma vasta gama de organismos, desde bactérias e algas até moluscos, crustáceos e peixes, enquanto a fauna planctônica abrange principalmente organismos microscópicos como fitoplâncton e zooplâncton, além de alguns animais maiores como medusas e algumas espécies de peixes.
Animais Bentônicos: Exemplos e Características

A diversidade da fauna bentônica é impressionante. A seguir, apresentamos alguns exemplos, destacando suas adaptações ao ambiente de fundo:
Nome Científico | Nome Comum | Habitat | Adaptações |
---|---|---|---|
Asterias rubens | Estrela-do-mar comum | Costões rochosos e fundos arenosos | Pés ambulacrários para locomoção e captura de presas, capacidade de regeneração |
Mytilus edulis | Mexilhão-comum | Costões rochosos e estruturas submersas | Fios de bissos para fixação ao substrato, filtração eficiente de alimento |
Cancer pagurus | Caranguejo-da-pedra | Fundos rochosos e arenosos | Exoesqueleto rígido para proteção, pinças robustas para captura de presas |
Arenicola marina | Minhoca-de-areia | Fundos arenosos e lodosos | Corpo alongado e segmentado para escavação, respiração cutânea |
Ostrea edulis | Ostra-europeia | Fundos rochosos e estruturas submersas | Valvas calcárias para proteção, filtração de alimento |
Estrelas-do-mar, mexilhões e caranguejos apresentam estratégias de alimentação distintas. As estrelas-do-mar são predadoras, os mexilhões são filtradores e os caranguejos são onívoros, adaptando-se a diferentes fontes de alimento em seus habitats.
O mexilhão, por exemplo, possui uma concha robusta e fios de bissos que lhe permitem fixar-se firmemente ao substrato, protegendo-o das correntes e ondas. Sua morfologia, com valvas que se abrem e fecham, é crucial para a sua alimentação por filtração.
Animais Planctônicos: Exemplos e Características, Com Base Nessa Fogura Dê Exemplos De Animais Bentonicos Planctonkcos
O plâncton, base da cadeia alimentar em muitos ecossistemas aquáticos, apresenta uma grande variedade de organismos. Suas adaptações para a vida na coluna d’água são notáveis.
- Copepoda (Copépodos): Crustáceos microscópicos, abundantes no zooplâncton, com estratégias de natação ativas.
- Dinoflagellata (Dinoflagelados): Algas unicelulares, algumas bioluminescentes, importantes componentes do fitoplâncton.
- Diatoma (Diatomáceas): Algas unicelulares com carapaças de sílica, fundamentais para a produção primária no fitoplâncton.
- Salpa (Salpas): Tunicados gelatinosos, transparentes, que se alimentam por filtração.
- Aurelia aurita (Medusa-lua): Medusa com corpo gelatinoso e tentáculos urticantes, parte do zooplâncton.
A flutuação em animais planctônicos é frequentemente alcançada através de adaptações fisiológicas, como a redução da densidade corporal por meio de inclusões de óleo ou gás, ou a presença de estruturas que aumentam a superfície corporal e a resistência à água.
A classificação por tamanho inclui microplancton (organismos menores que 0,2 mm, como muitas diatomáceas), mesoplancton (0,2 mm a 20 mm, como copépodos), e macroplancton (maior que 20 mm, como algumas medusas).
Interações entre Organismos Bentônicos e Planctônicos
Existe uma intrincada rede de relações tróficas entre organismos bentônicos e planctônicos. O fitoplâncton, por exemplo, forma a base da cadeia alimentar, sendo consumido pelo zooplâncton, que por sua vez, serve de alimento para peixes bentônicos ou outros organismos. Os animais bentônicos, como os mexilhões, filtram o plâncton da água, enquanto outros, como as estrelas-do-mar, são predadores de animais bentônicos e planctônicos.
Os animais bentônicos desempenham um papel crucial na reciclagem de nutrientes, decompondo matéria orgânica e liberando nutrientes para a coluna d’água, beneficiando o crescimento do plâncton. A biomassa planctônica, por sua vez, influencia diretamente a abundância e distribuição de animais bentônicos, servindo como fonte principal de alimento para muitos deles.
Ilustrações: Descrições Detalhes

A estrela-do-mar comum ( Asterias rubens) apresenta um corpo achatado com cinco braços, podendo atingir até 50 cm de diâmetro. Sua superfície é áspera ao toque, com numerosas espinhas pequenas e granulações. A coloração varia, geralmente em tons de marrom-avermelhado, mas pode apresentar variações de acordo com o ambiente. Sua superfície oral, voltada para o substrato, apresenta numerosos pés ambulacrários, estruturas tubulares que permitem a locomoção e a captura de presas.
Um copépode, como um Calanus finmarchicus, é um pequeno crustáceo com cerca de 1 a 5 mm de comprimento. Seu corpo é transparente e alongado, com antenas longas que utiliza para a locomoção e a captura de alimento. Seu sistema digestivo é visível a olho nu, permitindo observar o processo de digestão do fitoplâncton.